Postado em sábado, 12 de novembro de 2016 às 04:33

Manifestantes protestam contra a PEC que limita os gastos públicos

Com faixas e cartazes, eles fizeram uma concentração em frente a Praça Dr. Emílio da Silveira, ao lado do Centro Vivencial, e seguiram em direção à Praça Getúlio Vargas.


 Da Redação

Manifestantes contrários a proposta de emenda constitucional (PEC 55), que congela os gastos públicos por 20 anos, fizeram um protesto no centro de Alfenas. Com faixas e cartazes, eles fizeram uma concentração em frente a Praça Dr. Emílio da Silveira, ao lado do Centro Vivencial, e seguiram em direção à Praça Getúlio Vargas.

O protesto reuniu estudantes, professores, profissionais de área da saúde, servidores federais, estaduais e municipais, além de representantes de religiões, agricultores e demais membros da sociedade civil.

Em Alfenas, o Movimento contrário a PEC cresceu nas últimas semanas. Além da ocupação da Unifal (Universidade Federal de Alfenas) pelos universitários e a suspensão do calendário acadêmico, quatro escolas da rede estadual chegaram a ser ocupadas. A última foi a Escola Estadual Samuel Engel.

Na Escola Estadual Dr. Napoleão Salles, a primeira a ser ocupada pelos alunos, a comunidade escolar decidiu, na última sexta-feira, retomar as aulas a partir de quarta-feira. Um calendário de reposição de aulas foi definido. Porém, a ocupação do local permanece.

A PEC

Com a Proposta de Emenda à Constituição em votação no Senado, o governo federal pretende congelar os investimentos públicos por 20 anos. Os opositores à medida temem que a medida agrave áreas sociais, como saúde e educação.

O protesto em Alfenas é parte da uma ampla mobilização que também ocorre no mesmo dia em outras partes do país. As manifestações são acompanhadas de greves de categorias e universidades. No Sul de Minas, docentes, estudantes e técnicos da Unifal e da Universidade Federal de Lavras (UFLA) estão em greve.

Também estará em pauta o pedido de revogação da Reforma do Ensino Médio (Medida Provisória 746/2016) que foi publicada em setembro sem consulta à sociedade. Em todo o Brasil, mais de 1 mil escolas estão ocupadas e os estudantes e professores querem ser ouvidos, pois consideram que a reforma imposta reduzirá a qualidade do ensino.

A manifestação foi durante a tarde de sexta-feira e reuniu vários segmentos da sociedade (Foto: Messias Telecesqui)



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